sábado, 28 de julho de 2007

Ausência

Faz da tua ausência o bastante para que alguém sinta a tua falta, mas não a prolongues demasiado para que esse alguém não aprenda a viver sem ti.
Como é bom contemplar o céu, interrogar uma estrela e pensar que ao longe, um outro alguém contempla esse mesmo céu, essa mesma estrela e murmura baixinho:
COMO EU GOSTO DE VOCÊ!

terça-feira, 24 de julho de 2007

Minha (Nova Querida) Aline!

Ganhei mais uma nova fã. Essa é de coração e carteirinha pelos comentários que venho escutando.
Na postagem anterior ela leu meu textos e postou em seu orkut. E diz...

”SIlVIOOOO, ainda bem que não te irritei, roubando seu sensível retrato poético....Achei digno de publicação seu blogge, por isso recortei um fragmento para minha página.Ps: Vc. tem razão, seu comprometimento atual de carne, osso e alma, vale mais a pena, do que mil e trocentas cantadas a essas imagens que fabricamos para esconder o que realmente importa...”

Aline me chama de poeta
Será que sou?
Apenas faço versos.
Deixo a caneta deslizar pelo papel
na velocidade dos meus pensamentos.
Nesses sonhos
Nascem momentos de imagens
Amor, aventura e paixão.O que é ser um escritor?
Nada mais que um ser,
Uma pessoa com o dom de escrever
o que vem de dentro do seu interior.
Escrevo e componho a vida.
O poeta é dono do seu universo
Diante de uma caneta e de um papel
tudo pode acontecer,
é mais do que ser escritor...

Vamos ser assim também?
O mundo está precisando!

domingo, 22 de julho de 2007

Vida Paralela

Se existisse nesse mundo uma vida paralela
Eu a viveria contigo.
Teus seriam os meus dias
Tuas seriam as minhas noites
Nossos seriam esses segredos
Esses sussurros e cumplicidades.
Tu serias minha companhia
Traria cestas de flores e frutas
E as colocaria em teus pés,
Que banharia no mais fino bálsamo
Para que sentisse conforto e proteção.
Colocaria água do mar em nossa banheira
E o azul do céu em nosso teto
E o vento suave refrescaria nosso banho quente
Onde esfregaria tuas costas
E faria espuma com as ondas desse amor.
Nessa vida à parte, seria teu rei
E ordenaria que me trouxessem estrelas-do-mar
E estrelas da noite,
Para espalharem em nossa cama.
Onde faríamos amor pela eternidade,
Sem limite de tempo nem espaço.
Onde seríamos livres de máscaras,
De preocupações, de satisfações.
Onde encontraríamos o verdadeiro significado de doação,
Onde um seria do outro.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Para Quem Não Foi... Fica Um Gostinho.

Mesmo quando eu ainda era travestir ou o 1º Lamento do Palácio das Princesas







TUDO ENVOLVE SEXO



EU COLOQUEI PEITO POR CAUSA DA PROSTITUIÇÃO




BRASIL, AME-O OU DEIXE-O
Fotos by Sílvio Pulchro

sexta-feira, 13 de julho de 2007

VÁ ASSISTIR.

TERÇA-FEIRA, 17 DE JULHO, ÀS 19H
Um Encontro com o Teatro Documentário

Encontro de caráter cênico a partir da pesquisa de mestrado de Marcelo Soler sob orientação da Profª. Drª. Maria Lucia de Souza Barros Pupo, com término no final de 2007, que busca problematizar práticas em torno de uma proposta de Teatro Documentário, sobretudo, em termos das contribuições artístico-pedagógicas proporcionadas aos envolvidos.Responsável do Projeto: Marcelo SolerOrientador(a): Profa. Dra. Maria Lucia de Souza Barros PupoAtores Criadores: André Grecco, Camila Amadei, Daniela Persan, Marco Griesi e Natalia Gonsales.

Mostra Experimentos no TUSP
Dentro dessa minha vontade de atuar entre o pensar e o fazer teatro, fiquei empolgadíssima quando recebi convite da diretora do TUSP, Maria Thaís, para participar de uma mesa redonda da mostra Experimentos.

O que é a mostra Experimentos?
É a tentativa de dar voz a experiências teatrais, realizadas nas escolas, que se articulam entre o fazer e o pensar. Os processos criativos reúnem alunos, professores dos cursos de formação e alunos-pesquisadores vinculados aos programas de pós-graduação.Nesta edição, a mostra Experimentos conta ainda com a presença de dois grupos teatrais convidados - Os Argonautas apresentando seu work-in-progress Terra sem lei sob o olhar do diretor Francisco Medeiros (Chico Medeiros) e o Teatro da Vertigem, com o História De Amor (Últimos Capítulos), dirigido pelo consagrado diretor e professor do departamento de Artes da USP Antonio Araújo.Segundo Maria Thaís, todos os envolvidos na mostra, mesmo que em diferentes momentos de sua formação e atuação profissional, são artistas que estudam, criam, indagam e procuram organizar um pensamento crítico. Refletem, analisam, pesquisam e fundamentam seus discursos nas práticas teatrais que realizam ou na observação e na análise do trabalho de outros artistas.Na próxima terça, dia 26 de junho, às 19h, Marcelo Lazzaratto, Luiz Fernando Ramos, Luiz Alberto de Abreu e Renato Ferracini vão debater sobre A pesquisa artística e acadêmica: Provocadores da vida teatral?Na quinta, dia 28, às 19h30 Anete Lomaski, Cibele Forjaz, Márcio Aurélio e essa colunista de vocês vão discutir Como os meios de produção dialogam e expressam o pensamento artístico?Experimentos homenageia também dois convidados-especiais: a atriz Maria Alice Vergueiro e o professor doutor Jacó Guinsburg afinal, na busca por um diálogo com os que nos antecedem, precisamos valorizar o reconhecimento da nossa herança, daqueles que, como pioneiros que foram, são responsáveis pela formação de uma geração de teóricos, diretores, atores, cenógrafos e artistas das mais variadas áreas do fazer teatral que, cotidianamente, empurram as fronteiras do teatro - de dentro da universidade para fora e da sociedade para dentro da universidade, como bem diz a diretora Maria Thais.


A Mostra Experimentos se prolonga até o dia 30 de julho e oferece a oportunidade, única, de descobrir os rumos dados ao teatro pela novíssima geração. Para mais informações: TUSP - Teatro da USP - Rua Maria Antonia, 294 - Consolação. Tel.: 11 3255-7182 r.42.

Entre no blogger e saiba mais sobre O Palacio das Princesas.
http://palaciodasprincesas.blogspot.com/

domingo, 8 de julho de 2007

Preciso

São as coisas pequenas que te faz ser como é, quem és!
Como eu gosto que sejas!
É o som da tua voz, o brilho dos teus olhos, a cor do teu sorriso!
São por elas que espero que sonho, que choro!
Preciso que me procures que me encontres.
Preciso do teu olhar, de um sorriso teu.
Preciso do teu perfume, de te sentir perto.
Preciso de um abraço dos teus braços, de um beijo dos teus lábios.
Preciso de um “Bom Dia!”.
Preciso de um “Até Amanhã!”.
De uma despedida com a certeza de um reencontro.
Preciso de manhãs calmas, de dias azuis...
Preciso de ti.

____________________________________
“Amore, queria você sempre comigo.
Mas não tenho uma redoma de vidro para te proteger.”

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Três Casos Típicos Analisados Num Encontro Mundial de Gestão:

Caso 1:
Ia uma jovem a passear com o seu namorado, quando ouviram uns empregados de umas obras gritar:
Oh cabrão, não a leves a passear, leva-a mas é para um lugar escuro e come a gaja!!!
O rapaz, muito envergonhado, segue o seu caminho com a namorada e passam por um parque onde estão vários reformados sentados que, ao vê-los começam ás bocas ao noivo...
De mãozinha dada com a miúda, devias é levá-la para um motel..., ó paneleiro!!!!
O rapaz, cada vez mais envergonhado, decidiu-se levar a namorada a casa e despede-se:
Então até amanhã, meu amor!
A noiva responde-lhe:
Até amanhã, surdo de merda!!!

Conclusão:
Escuta e põe em prática os conselhos dos consultores externos, são gente com experiência, se não o fizeres, a tua imagem e gestão empresarial ver-se-ão seriamente deterioradas.

Caso 2:
Um réu, condenado a prisão perpétua por assassínio em primeiro grau, consegue fugir ao fim de 25 anos na prisão.
Ao fugir, entra numa casa onde dorme um jovem casal.
O assassino ata o homem a uma cadeira e a mulher à cama. A seguir, encosta o seu rosto ao peito da mulher, levantando-se de seguida e saindo a seguir do quarto.
Imediatamente, arrastando a cadeira, o marido aproxima-se da esposa e diz-lhe:
Meu amor, este homem não vê uma mulher há anos.
Eu vi-o beijando-te o peito e aproveitando que ele se afastou um pouco, quero pedir-te que cooperes com ele e faças tudo o que ele te pedir.
Se ele quiser fazer sexo contigo não o evites e finge que gostas.
Por favor, não o afastes... As nossas vidas dependem disso!!!
Seja forte minha linda, eu amo-te.
A jovem esposa diz ao marido:
Querido, estou reconhecida que penses assim!
Efetivamente este homem não vê uma mulher há anos, no entanto não estava a beijar-me o peito. Estava a dizer-me ao ouvido que gostou muito de ti e perguntou-me se guardamos a vaselina no banheiro.
Seje forte, meu lindo; eu também te amo muito.

Conclusão:
Não estar verdadeiramente informado pode trazer sérios inconvenientes. A informação atualizada e exata é fundamental para sair com êxito do ataque de competência desleal e assim evitar surpresas desagradáveis.

Caso 3:
Um rapaz vai a uma farmácia e diz ao farmacêutico:
Senhor, dê-me um preservativo. A minha namorada convidou-me para ir jantar esta noite lá na casa dela, já saímos há três meses, a pobre começa a estar muito quente e parece-me que me vai pedir para lhe pôr o "termómetro".
O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai da farmácia.
De imediato, volta a entrar, dizendo:
Senhor, é melhor dar-me outro, porque a irmã da minha namorada, é uma boazona de primeira, passa a vida a cruzar as pernas à minha frente que ás vezes até lhe vejo as entranhas... Acho que também quer algo, e como vou jantar hoje lá a casa...
O farmacêutico dá-lhe o preservativo e o jovem sai da farmácia.
De imediato, volta a entrar, dizendo:
Senhor, é melhor dar-me outro, porque a mãe da minha namorada também é boa como o milho. A velha, quando a filha não está ao pé, passa a vida a insinuar-se dum modo que me deixa atrapalhado, e como eu hoje vou jantar lá na casa...
Chega a hora da comida e o rapaz está sentado à mesa com a sua namorada ao lado, a mãe e a irmã á frente.
Nesse instante entra o pai da namorada e senta-se também à mesa.
O rapaz, baixa imediatamente a cabeça, une as mãos e começa arezar:
Senhor, abençoa estes alimentos, bzzzz, bzzzz, bzzzz,... damos-te graças por estes alimentos. Passa um minuto e o rapaz continua de cabeça baixa rezando:Obrigado Senhor por estes dons, bzzz, bzzz, bzzz....Passam cinco minutos e prossegue :Abençoa Senhor este pão, bzzz, bzzz, bzzz...
Passam mais de dez minutos e o rapaz continua de cabeça baixa rezando.
Todos se entreolham surpreendidos e a namorada diz-lhe ao ouvido:
Meu amor, não sabia que eras tão crente!!!
E eu não sabia que o teu pai era farmacêutico!!!

Conclusão:
Não comente os planos estratégicos da empresa com desconhecidos, porque essa inconfidência pode destruir a sua própria organização.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Esse Semestre Eu Li...

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER
Milan Kundera



É um livro publicado em 1984 por Milan Kundera. Foi adaptado para o cinema pelo diretor Phicope Kaufman sob o nome de The Unberable Lightness of Being. A história acontece em Praga e em Viena, em 1968, e atravessa algumas décadas. Narra os amores e os desamores de quatro pessoas: Tomas, Tereza, Sabina e Franz. É permeada pela invasão russa à Tchecoslováquia e pelo clima de tensão política que pairava na Praga daqueles dias.





O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO
Victor Hugo
Em um romance de surpreendente modernidade, o grande escritor do romantismo se joga de corpo e alma contra a pena de morte. Composta de um texto principal — o diário dos últimos dias da vida de um condenado —, de uma peça na qual personagens inventados por Victor Hugo criticam ferozmente a obra (prefácio à edição de 1829) e de um longo panfleto em defesa da causa (prefácio de 1932), esta edição vem contribuir para um debate em torno de uma discussão que alguns ainda tentam reviver no Brasil. Escrita em menos de três meses sob influência de uma execução em Paris à qual Victor Hugo assistiu em 1825, esta obra logo foi coroada de sucesso, para o qual contribuíram suas características inusitadas, como por exemplo: começa com a frase lapidar da declaração da sentença “Condenado à morte” e termina com “Quatro horas”, horário da execução, ou ainda um ácido humor negro.

UM CÉU NUMA FLOR SILVESTRE
Rubem Alves
Inspirado na poesia de William Blake, Rubem Alves surpreende mais uma vez nessa coletânea de crônicas. Seqüência do livro Um Mundo Num Grão de Areia, esta obra leva o leitor a uma viagem pelas mais diversas formas de beleza presentes no nosso dia-a-dia, as quais, muitas vezes, passam despercebidas ao observador menos atento. Por outro lado, o autor mostra como a beleza pode ser vista de forma diferente, dependendo do olhar que contempla, e do momento especial em que é vista. Em Um Céu Numa Flor Silvestre, Rubem Alves também proporciona ao leitor um passeio pelas artes, pela natureza, pela poesia, revelando pequenas, porém divinas belezas. E, para embarcar nessa viagem, só uma coisa é necessária: ter o olhar transformado.

ARITMÉTICA
Fernanda Young
A geometria dos triângulos amorosos. O frio calculismo das traições. A matemática do sexo, com seus problemas sem soluções. A diminuição de um sentimento, a soma de dois desejos. A divisão de um coração, a multiplicação das culpas. A paixão elevada à última potência. A raiz quadrada do ódio, o fracionamento das emoções O ímpar que há nos pares e o paradoxo do amo infinito. Com uma linguagem corrosiva, mas sempre extraindo humor das situações mais banais do cotidiano, a autora retrata uma saga de amor e ódio através dos tempos. No seu estilo vertiginoso e contemporâneo, sugere um novo paradigma para os relacionamentos, construindo relações inusitadas entre os personagens. Leia e descubra que existe um denominador comum entre você e todas as pessoas do mundo.

O VENDEDOR DE HITÓRIAS
Jostein Gaarder
Inspirado nas suas idas ao circo em companhia do pai, o pequeno Petter inventa um conto de fadas: Panina Manina, filha do dono de um circo, desaparece num rio e é dada por morta, mas acaba resgatada por uma cigana. Anos mais tarde, a menina vira trapezista e vai trabalhar no circo do próprio pai, porém sem que ambos saibam ser pai e filha. Certo dia, Panina cai durante uma apresentação e é socorrida pelo dono do circo. Ao ver o colar de âmbar no pescoço da moça, ele percebe que a artista é sua filha desaparecida. O conto é mais uma das inúmeras fantasias que povoam a imaginação sem freios de Petter, um menino precoce que se torna um adulto solitário. Sua única companhia é o Homem-Metro, um personagem que saiu de seus sonhos para a realidade. Mesmo quando Petter encontra Maria, mulher por quem se apaixona, a relação não dura: termina após um estranho pacto. Para garantir sua subsistência, Petter torna-se o Aranha, uma espécie de ghost-writer que vende os frutos de sua imaginação para escritores sem idéias. Avesso à fama, ele parece ter encontrado a forma ideal para viver do seu talento. No entanto, uma série de conflitos com seus clientes e o retorno de fantasmas do passado colocam sua vida em perigo - e mostram que fantasia e realidade nem sempre correm paralelas. Assim como o trabalho da mente de seu protagonista, O Vendedor de Histórias é um vôo de imaginação. Jostein Gaarder convida mais uma vez a enxergar o mundo com um olhar extraordinário e a refletir sobre o poder da memória e da fantasia sobre o dia-a-dia do leitor e do homem comum.

CAZUZA
Lucinha Araujo

Sob a forma de depoimento, Lucinha Araújo narra à vida e os conflitos de seu filho Cazuza. O livro. em um depoimento dado a Regina Echeverria, num tom quase de confidência, Lucinha Araújo relata todos os fatos marcantes de sua vida com seu único filho, o inesquecível cantor e compositor Cazuza, morto em 1990, em conseqüência da Aids. SÓ AS MÃES SÃO FELIZES, além de revelar detalhes surpreendentes sobre a trajetória de Cazuza e sua relação familiar.Regina colocou não só ouvidos, cabeça e mãos a serviço de Lucinha, mas também seu coração, deixando-se arrebatar pela precisa memória amorosa da mãe de Cazuza. Narrado em primeira pessoa, Lucinha revela: "Passei minha vida a limpo com esse livro. Com ele, acho que posso dar um exemplo para as pessoas".


O PECADOR
Tess Gerritsen


Tess Gerritsen está de volta em mais um suspense aterrorizante, após o enorme sucesso de ´O Cirurgião´ e o ´Dominador´. A detetive Jane Rizzoli se une à médica Maura Isles na pista de um crime aterrador. Os corpos de duas freiras, vítimas de violência brutal, são encontrados por trás dos muros sagrados de um convento. Após a autópsia descobre-se que a noviça morta dera à luz antes de ser assassinada. À medida que segredos há muito esquecidos vêm à tona, uma descoberta sobre a identidade do assassino revela-se perturbadora.





O DIA DO CURINGA
Jostein Gaarder
"Você já pensou que num baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?", pergunta à sua mãe certa vez a jovem protagonista de O mundo de Sofia.Esse é o ponto de partida deste outro livro de Jostein Gaarder, a história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento - ou à filosofia.O Dia do Curinga é a história de muitas viagens fantásticas que se entrelaçam numa viagem única e ainda mais fantástica - e que só pode ser feita por um grande aventureiro: o leitor.
MEMÓRIAS DO SUBSOLO
Fiódor Dostoiévski


Memórias do subsolo é um livro perigoso. Aviso, antes de tudo, porque só se percebe quando já se está completamente envolvido por ele. É nesse momento que a leitura se torna prazer, porém um prazer amaldiçoado, absolutamente agressivo, quase masoquista e vicioso, e por isso perigoso. Não se trata de uma leitura fácil, gratuita, ao contrário, paga-se caro por ela: acabamos esquisitos, duvidosos, infelizes.Dostoiévski nos avisa antes de iniciarmos a leitura: “Tanto o autor como o texto destas memórias são, naturalmente, imaginários. Todavia, pessoas como o seu autor não só podem, mas devem existir em nossa sociedade, desde que consideremos as circunstâncias em que, de um modo geral, ela se formou.”Memórias do subsolo é um livro doloroso porque no fim das contas sabemos, como o homem do subterrâneo, que o melhor não é o subsolo, mas algo diverso, absolutamente diverso, pelo qual anseio, mas que de modo nenhum hei de encontrar.


A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
Markus Zusak

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

O CAÇADOR DE PIPAS
Khaled Hosseini

Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado. Esta é uma daquelas histórias inesquecíveis, que permanecem na nossa memória por anos a fio.

AMOR É PROSA SEXO É POESIA
Arnaldo Jabor

Os textos de Arnaldo Jabor têm o poder de despertar, inquietar, polemizar. Ácidos, líricos, deliciosamente vorazes, estão sempre sintonizados com os assuntos que mexem com a vida dos brasileiros e brasileiras. Amor é Prosa, Sexo é Poesia reúne suas melhores crônicas sobre nossas obsessões mais íntimas: sexo e amor, família, mulheres. São 36 textos em que Jabor anuncia sem pudores sua fome de beleza em tudo: na vida, na política, no amor, no sexo. E será assim, exaltado, rodriguiano, que vai admitir um dos maiores medos: "os abismos das mulheres são venenosos, o seu mistério nos mata." A percepção de Jabor sobre linhas intangíveis, como a que separa o amor do sexo, costuma ser tão afiada quanto seus discursos anti-Bush. Mais do que o poder, ele aposta, o amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver.



O PEQUENO PRÍNCIPE

Antoine de Sant-Exupêry

Já li três vezes. É um livro em narrativa poética, o autor vai elaborando sua visão de mundo e mergulha no próprio inconsciente, reencontrando a criança de cada um de nós.
LINDO!