terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Recife...

São Paulo, 03 de janeiro de 2007.
Não consegui dormir. Viajo com sono.
Recife, 03 de janeiro de 2007, tarde de uma quarta-feira, dia quente, sol forte. Ansiedade falava mais alto e as unhas roídas... coração pulando.
- Por favor, Hotel Coqueiral!
- Hotel Coqueiral, é?
O taxista puxava assunto, minha tensão era tanta que só respondia ao motorista assim:
- Hum... sei... é...
Depois de alguns minutos chego ao hotel. Corri o risco por pouco não encontrar mais quarto disponível. Enfim, o Guilherme gentilmente providenciou um mais rápido possível.
Subo ao quarto tão depressa para deixar a bagagem no quarto e pegar o telefone e dizer:
- Cheguei, estou aqui, vim te ver.
Vou ao espelho, me olho passo água no rosto e vou ao lugar que combinamos o nosso encontro, O NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO. Não estava agüentando esperar mais nenhum minuto.
Lá estava a praça. Sentei-me em um banco, começo a olhar em volta a procurar-te em algum ponto dela. Tentei imaginar de qual ponto você iria surgir.
Estava agoniado, era uma tortura para eu ficar ali te esperando. Vou ao telefone público para saber se iria aparecer, ou se iria me deixar morrer ali, naquela praça ao léu.
“- Estou chegando.”
Desespero já estava aparecendo e não mais a ansiedade. Volto a sentar-me no banco da praça para ficar mais agoniado, a ponto de sair pelas ruas e avenidas a te procurar.
Pergunto a uma guria q se encontrava em outro banco, quanto tempo leva de Boa Viagem até a Boa Vista, ela não sabia.
Devia ser uma “periguete”. Tento me acalmar, sentei-me para não me cansar, invés de sair pala praça andando.
Olho para todos os lados da praça. Finalmente surge uma pessoa toda sorridente, de braços abertos, com uma beleza que brilhava disputando com o brilho do sol.
Como disse no início que eu coração estava aos pulos, nesse momento, de braços abertos em forma de C, ele quase saia pela boca desesperado.
Sabia que aquele ser com quem eu trocava palavras todos os dias, seja por telefonemas, e-mails, Messenger, GSM, estávamos nós dois abraçados.
Confesso que eu tinha ensaiado algumas palavras para dizer a você. Quando fui procurá-las não as encontrava em mim. Você fez com que eu saísse do ar naquele instante.
Voltei ao quarto, mas agora não estava sozinho. Aproveitar as nossas primeiras horas juntos, horas essas desejadas, aguardadas e agora realizadas. Vejo em teus olhos que você me acompanha. Esqueci o tempo lá fora. O que eu mais desejei, estava ali comigo agora, era ter você perto de mim. Senti-me tão feliz porque toquei seu olhar e fiz você enxergar em mim. O quarto era nosso ninho...
Quinta-feira tenho que deixar o hotel e partir para o interior e deixar você em Recife. Deixo-te em um ponto de ônibus, vejo sua partida, você indo ao trabalho.
Agora sozinho voltei ao hotel para esperar por algumas horas alguém buscar-me.
O tempo que fico a esperar senti que tu já fazia falta pra mim. Nem tinha completado uma hora que você tinha ido embora.
Tentei pegar um livro, ver televisão, ler o jornal local, ouvir músicas. Alguma coisa eu tinha que fazer nesse tempo, mas nada adiantava tua ausência já tinha tomado conta.
Queria sair daquele hotel, permanecer nele sem você não tinha a menor graça.
Finalmente chegou a hora de sair de Recife, na rodovia você estava comigo ali, dentro do carro. Relembrei nosso primeiro momento.
Questionava-me se era verdade o que tinha vivido na noite anterior ou sonhos ilusórios. Sinto teu cheiro na minha mão, na minha pele agora acredito que tudo era verdade, tudo tinha acontecido.
Chego na casa dos meus pais, sei que é bom, maravilhoso rever a família, mas confesso que queria mesmo era passar todos os dias com você.
(fiquei viciado em você agora)
Vou conversar com o pessoal para tentar fazer o tempo passar mais rápido, o mais depressa possível.
Conhecer-te, valeu a pena...
Eu quero é mais!
°
º
o
[continua no proximo bloco]

Um comentário:

Anônimo disse...

simplesmente...
te amo!

sem mais para o momento