sábado, 24 de fevereiro de 2007

Dois Tempos

As vezes penso que sou doente...
Doente mesmo. Não é normal esta intensidade, esta urgência. Não é normal.
Tenho medo de me esquecer... entendes?
Eu gosto de sentir assim, mas tenho medo de deixar de sentir por este sentir não ser normal. Tenho medo... não sei... não consigo entender... Tenho medo.
Surpreendeste-me. De tal foma que trouxeste uma alegria a imensa a um dia pelo qual eu já não dava nada. Muito e muito obrigrado. Fiquei sem palavras, fiquei mesmo.
Te desejo tanto que as vezes tenho medo.
é sempre tu.
Sempre mesmo.
°
°
As saudades.
De ti. De nós. Daquele abraço. Daqueles momentos tão nossos.
Saudades.
De ti. De nós. Daquele quarto gelado onde rimos e sorrimos. Dos carros na avenida Boa Viagem. Da tua cidade. Do teu cheiro. Do nosso cheiro. Daquela cidadezinha lá longe, onde descobrimos que temos ainda parentes por lá.
Daquela praça onde nos vimos pela primeira vez.
De di. De nós.
Saudades de precisar de ti. De te falar. De te ouvir. Da conquista que vivemos. Da tua voz.
Saudades de ti. De nós.
Tantas! Caramba... tantas!

2 comentários:

Anônimo disse...

Lendo esse seu texto me deu saudades de uma época áurea da minha vida...
Não tenha medo... viver com medo = não viver!
Eu gostei mto do seu blog! Assim que eu mexer no template dos links (acho que 4ª feira) eu vou colocar seu link lá!!!
Um super abraço, e espero que a saudade que vc sente dessa pessoa seja satisfeita em breve!

Anônimo disse...

esse texto me fez chorar!
é bom lembrar do passado... dessa recordação boa!
mas se preucupa naum..
bem proximo passremos por coisas melhores!
=D

te adoro!