não sei o que dizer quando me apetece escrever e as palavras não saem de dentro
de mim, como presas por um cabo de aço aos lugares onde vivem, onde moram, onde
mordem e desnorteiam. não sei para onde me virar nem que passos seguir, talvez invente
caminhos nas paredes tristes do meu quarto que me acompanham todos os dias. talvez fique, talvez suba e me perca no teto. perdi o mapa e agora estou deitado na minha cama,
pernas esticadas, olhar fito na janela aberta.
o que se faz quando não se sabe o caminho da porta para onde se quer desesperadamente ir?
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Obrigado querdião!
VOCÊ DIGITA e EU LEIO!!!